«No tempo em que havia tempo para ter tempo, (...) a festa eram os robertos.
Debruçados do varandim de estopa da barraquinha (...) com as suas cabeças de pau, sem rosto, vestidos com balandrauzinhos de chitas, que escondiam as mãos dos bonecreiros, que os agitavam, os desfaziam em vénias ou lhes socavam o pau das cabeças rijas!
(...) Era com essa imaginação (...) que se assistia ao espetáculo dos robertos que, mesmo sem rosto, sem cabeleira, sem cenários, nos assustavam, nos faziam rir ou chorar!,
num canto do mercado, ao abrigo de um pátio, se chovia, ao léu e ao sol, num recanto do jardim público.»
Texto: Luísa Dacosta, Robertices
Imagens: http://www.centrocultural.cm-ilhavo.pt/frontoffice/pages/3?event_id=1059
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http://bonecosdemadeira.blogspot.pt/2009/03/mamulengo-y-dom-roberto-teatro-de.html
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