sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Quando a Mãe Grita... no Douro

Esta semana, as Bibliotecas das Escola Básica do Pinheiro e da Escola Básica do Douro receberam uma visita especial... o pequeno pinguim veio contar uma história aos nossos mais pequeninos: veio partilhar com eles o que lhe aconteceu um dia destes.

Nesta história, Quando a Mãe Grita..., de Jutta Bauer, percebemos que a nossa personagem principal sente o que sentem as nossas crianças. A mãe do nosso pinguim zangou-se; perdeu a paciência e deu um grito! O pequeno pinguim ficou desfeito. A cabeça voou até ao espaço, o seu corpo foi pousar sobre as ondas do mar, as asas desapareceram no meio da selva, o bico anda perdido no meio dos montes e a cauda (imagine-se!) foi parar a uma grande cidade, no meio do trânsito. Primeiro, as suas patas ficaram paralisadas, mas, depois, começaram a correr, até que chegaram ao deserto; aí, pararam para descansar. E porquê no deserto? Porque surgiu uma refrescante sombra.

Era a mãe do pequeno pinguim que, depois de ter gritado, fora ao encontro de cada pedaço do filho e, com paciência, linha e agulha, já tinha unido quase todos, faltando só as patas. «Desculpa...», disse ela, abraçando o filho.

É assim que Jutta Bauer nos fala da importância de dizer esta palavra tão simples, «desculpa», no momento certo. Com este livro, os filhos aprendem quanto os pais os amam (mesmo quando perdem a paciência); e também os pais aprendem algo de importante: pedir desculpa e abraçar um filho não é um sinal de fraqueza, mas antes um sinal de amor.

Críticas de imprensa:

«Quando a Mãe Grita é um livro catártico e imprescindível. Bom para ter pronto a uso na memória, naqueles dias em que quase à beira de um ataque de nervos, precisamos de nos lembrar do poder destruidor que tem um berro.» in Notícias Magazine, 23 de Julho de 2006

http://www.wook.pt/ficha/quando-a-mae-grita-/a/id/176478

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