quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A Maior Flor do Mundo na Portela

Hoje, a turma do 4º ano da Escola Básica da Portela foi presenteada com uma pequena sessão de cinema. Tratou-se da curta-metragem «A Maior Flor do Mundo», baseada na obra homónima de José Saramago. 


Para ti, que não pudeste estar presente, aqui fica o reconto da história, elaborado pela turma:

«Num certo dia, um menino foi para uma área que tinha sido cavada por máquinas com o seu pai, que arrancou de lá uma árvore para plantar no seu próprio jardim. Esse menino capturou um escaravelho e colocou-o numa caixa de sapatos com buracos. Quando chegaram a casa, o escaravelho fugiu e o menino foi atrás dele. Passou por uma zona com máquinas de construção, e, já na floresta, deixou de ver o inseto. Avistou, então, uma borboleta, e seguiu-a.

Nesta altura, uma flor murcha, no meio de um campo de onde tinha sido arrancada toda a vegetação, chamou a atenção do menino. Decidiu ir buscar água ao ribeiro para a regar. A flor cada vez crescia mais e ficava mais bonita. Entretanto, o menino adormeceu junto dela e uma das suas pétalas veio cobri-lo. 

Algum tempo depois, os pais do menino aperceberam-se da ausência do filho e decidiram ir procurá-lo. Encontraram-no, mais tarde, a dormir, junto à flor, coberto com uma pétala.

No final, o menino encontrou novamente o escaravelho, enquanto passeava com os pais, mas desta vez não o  prendeu.»

«Neste filme, o menino protege a flor, que simboliza a natureza. As máquinas simbolizam todos aqueles que a destroem. Devemos fazer como o menino, preservar a natureza e deixar os animais em liberdade.», concluiu a turma, falando da mensagem que podemos retirar desta história.





http://conversavinagrada.blogspot.pt/2015/01/um-post-cuja-reposicao-se-justifica-e.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sidónio Muralha na Portela

Sidónio Muralha veio à Escola Básica da Portela na forma de poema: «Joaninha», que faz parte da obra «Bichos, Bichinhos e Bicharocos» deste autor.
Com a turma do 2º ano da Escola Básica da Portela, leu-se o poema em voz alta e conversou-se sobre ele durante algum tempo. Depois, as crianças conceberam uma coreografia constituída por gestos e expressões condizentes com o texto. Por fim, toda a turma executou essa coreografia em simultâneo.
Sidónio Muralha nasceu em Lisboa a 28 de julho de 1920.
Poeta e ficcionista, fez parte do primeiro movimento neo-realista.
Em 1942 deixou Portugal a caminho do Zaire e, em 1962, fixou-se no Brasil, onde desenvolveu a sua vocação de contador de histórias para crianças, paralelamente à sua atividade poética.
Faleceu no dia 8 de dezembro de 1982, em Curitiba, Paraná.

Algumas obras:

Literatura infantil

«Bichos, Bichinhos e Bicharocos» (1950)
«A Televisão da Bicharada» (1962)
«Um Personagem Chamado Pedrinho» (1973)
«Valéria e a Vida» (1976)

http://cvc.instituto-camoes.pt/poemasemana/38/natal4.html
http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEducacao/index.php/MURALHA,_Sid%C3%B3nio


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Rui Ramos no Pinheiro


Luísa Dacosta na Portela

Luísa Dacosta pegou na história da Carochinha que todos conhecemos e escreveu-a à sua maneira na obra «Robertices». Esta obra é constituída por algumas poucas peças escritas para teatro dom roberto. 

Como escreve Luísa Dacosta nas primeiras páginas, «Robertices» pretende recordar a tradição popular dos espetáculos de rua com os toscos robertos, bonecos com cabeças de pau, que tanto maravilharam crianças e adultos «no tempo em que havia tempo para ter tempo» (p. 13). 
Depois de se conversar bastante sobre o texto lido, alguns meninos deram o seu melhor para dar voz e expressão às personagens da história. 
Luísa Dacosta nasceu em 1927, em Vila Real de Trás-os-Montes. Formou-se na Faculdade de Letras de Lisboa, em Histórico-Filosóficas. Mas as suas «universidades» foram as mulheres de A-Ver-O-Mar, que murcham aos trinta anos, vivem e morrem na resignação de ter filhos e de os perder, na rotina de um trabalho escravo, sem remuneração, espancadas como animais de carga (ele não me bate muito, só o preciso), e que, mesmo afeitas, num treino de gerações, às vezes não aguentam e se suicidam (oh! Senhora das Neves! E tu permites!) depois de um parto, quando o mundo recomeça num vagido de criança! Às mulheres de A-Ver-O-Mar «deve» a língua ao rés do coloquial. Foi professora do ciclo preparatório e alguma coisa deve também aos alunos: o ter ficado do lado do sonho. Isso a motivou a escrever para crianças. Faleceu a 15 de fevereiro de 2015.

http://www.wook.pt/ficha/robertices/a/id/40912
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/luisa-dacosta-19272015nunca-fiz-uma-coisa-que-eu-nao-quisesse-1686359
http://www.wook.pt/authors/detail/id/7204

Quando a mãe grita... em Pinheiro

Os pequeninos rostos escutaram atentamente a história do dia no Jardim de Infância da Escola Básica de Pinheiro: «Quando a Mãe Grita...», de Jutta Bauer.
Escutada a história, foi altura de os meninos a recontarem pelas suas próprias palavras, respondendo pronta e corretamente a todas as questões colocadas.
Depois, avançamos para diferentes saberes; cada criança colou, junto do espaço correspondente, cada uma das partes do pinguim, de acordo com a história.


«A minha cabeça voou para junto das estrelas.», diz o pequeno pinguim.
«O meu corpo perdeu-se por entre as ondas do mar.»
«O meu bico foi parar ao cimo de um monte.»
«A minha cauda ficou perdida no meio da cidade.»
«Eu queria encontrar-me, mas os olhos estavam perdidos no meio do universo.»
«As minhas asas voaram e só pararam na selva.»
«As patas estavam já tão cansadas que pararam para descansar no deserto.»

No final, cada menino deu o seu melhor para dar cor a um dos espaços/paisagens abordados.
Estão de parabéns estas crianças pelo excelente comportamento e participação ordenada.